Bem vindo

No mundo ficiticio de Gor muitas historias se desenrolam, essa é apenas uma, nos links de blogs ha historias de outros que tem seus caminhos cruzados e costurados pela agulha do destino, suas vidas contadas nas trilhas desse mundo brutal.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Port of Schendi


Schendi esta localizada as margens do Thassa , onde o  rio Nyoka desagua. É o maior porto daquela região, com uma cidade que cresce as suas voltas sustentanda pelo comercio. Recebe produtos vindos de quase todas as partes de Gor, mas seu produto principal, são escravos. Ali se encontra a maior parte dos negreiros, legais ou não. Yanko tinha decidido que iriamo a Schendi comprar algumas coisas para mim e para a taverna. Schendi  ficava a um dia de caminhada pelas trilhas da selva e fizemos esse percurso, ele montado em seu Kailla e eu a pé, puxada pela leash. Eu ainda andava dando trabalho, mas ele tinha decidido que era a hora de eu trocar de roupas e cheirar menos a um bosk. Era a maior cidade que  eu via desde que tinhamos ido parar naquele fim de mundo e eu estava animada com possibilidade de um pouco de civilização. A população de Schendi é quase toda negra, o porto é o ponto mais movimentado, com navios carregados de escravos chegando e saindo. Devo admitir que fiquei com medo de ser vendida , ele cruelmente levantou essa hipotese. Oras, ruim com ele, pior sem ele. Pelo menos Yanko era um territorio conhecido para mim, ao passo que outro , bem...não me agradava a possibilidade de pertencer a outro, muito menos a alguem que pudesse não ser tão bonito quanto meu dono era. Ele comprou tudo o que precisava para repor o estoque da taverna e tambem, tudo o que uma escrava precisava. Sedas, sabão, perfumes, oleos e tecidos. Passamos a noite numa estalagem perto do porto e como de costume, lhe preparei o banho e servi sua comida. Ate aquele momento  Yanko ainda não tinha me aberto. O maximo que chegou foi me levar a um gozo em seus braços. Ele me pediu que vestisse uma das sedas que ele tinha comprado e que dançasse para ele. O que fiz de bom grado, muitos tinham sido os presentes que ele me tinha dado, e Hareena de Turia , sempre funcionou melhor com presentes. Ele me puxou para si e foi alem das caricias que ja tinha feito. Me tocou de uma forma que fez meu coração explodir, sorveu cada parte do meu corpo como se fosse o mais saboroso alimento.Me fez desejar ser dele, me fez querer desesperadamente ser sua. Exigiu que eu implorasse e eu o fiz. Como uma mulher que implora pelo toque de um homem, como uma escrava vadia que se ajoelha e admitie a sua mais completa rendição. Implorei para que ele me possuisse , para que ele me tomasse para si, implorei para ser dele. Ele disse não. Não auge do meu fogo escravo desperto ele me rejeitou, me afastou dizendo que não bastava, que não era o suficiente. Aquilo veio como uma bofetada em meu rosto. Com muito mais dor do que se ele tivesse me batido. Me senti humilhada, ferida em meu orgulho como se uma lança me tivesse atravessado, usada simplesmente para dar a ele a sensação de vitoria, diverti-lo ao me ver ali de joelhos a implorar por ele. Eu o odiei. E quando a manha chegou no dia seguinte ele me encontrou em pé, olhando pela janela do quarto. Eu estagva a mais fria das mulheres e por mim assim o seria, não me deixaria mais humilhar, não me deixaria mais me ferir, se ele quisesse me vender , que fosse. Ele percebeu e não sei ate onde foi a compreensão dele ou o que ele pretendia. Mas ele num discurso eloquente me ofereceu a liberdade ,moedas  e uma adaga para lhe enfiar no coração se assim fosse minha vontade. Acho que ele estava me testando, mas estava decidida a não cometer erros. Se tive vontade? Sim , eu teria enfiado aquela adaga no coração dele e girado para ver a expressão de dor em seu rosto. Mas uma escrava que fere um livre é empalada e ninguem acreditaria em mim. Para todos os efeitos, eu o teria matado, e liberdade?....eu olhei bem em seus olhos e respondi.
- Para que eu quero a liberdade que me ofereces? Voce ja me tirou tudo, minha vida, meu povo, meus direitos. A liberdade de nada me serveria agora, porque graças a voce , eu hoje não sou ninguem.
Gor é cruel e nada justa, muito menos para as mulheres. Uma mulher livre sozinha, é uma escrava pronta para levar uma coleira. Ele sabia. Eu nao tinham mais meu lugar entre o meu povo, nem meus direitos e nem minha fortuna. Eu não seria aceita. Perdi tudo quando virei escrava e isso não tinha volta, mesmo que ele me tirasse o colar. Era uma questão de tempo e eu só mudaria de dono. Se ele quisesse me vender que o fizesse, pelos menos eu teria uma chance melhor. E foi assim que voltamos para Steel Core. Um sem falar com o outro, fiz o caminho de volta a pé, mas dessa vez , ele tambem o fez comigo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário